Vladimir Putin foi reeleito presidente da Rússia, de acordo com os resultados oficiais da votação presidencial do país, publicados na segunda-feira pela Comissão Eleitoral Central (CEC).

Putin obteve 87,28% dos votos, uma parcela recorde de votos, conquistando seu quinto mandato com uma vitória esmagadora. A candidatura de Putin foi apoiada por mais de 75 milhões de eleitores.

Interferência e cyber-ataque

O Centro de Monitoramento e Gerenciamento de Redes de Comunicação Pública da agência russa de vigilância TI Roskomnadzor detectou quase 500 ataques cibernéticos que exigiram “tomar contra medidas” durante as eleição presidenciais.

497 ataques DDoS contra a infraestrutura nacional de tecnologia de informação e comunicação (TIC) foram detectados e neutralizado além de 5 sites de phishing que imitavam sites relacionados com as eleições.

Segundo Roskomnadzor, os especialistas do Centro garantiram a proteção de 920 importantes recursos informativos russos durante as eleições. Os ataques visaram principalmente a Comissão Eleitoral Central e os sites da plataforma de votação online de Moscou.

Insatisfação dos EUA, indiferença da Rússia

As críticas ocidentais ao sistema político russo e às suas eleições como supostamente antidemocráticas são hipócritas e irrelevantes para a nação, disse o Presidente Vladimir Putin à comunicação social depois de garantir um novo mandato.

"O que você esperava? Para eles se levantarem em aplausos ou algo assim? Eles estão lutando contra nós, inclusive com armas”, disse ele.

Os chefes de Estado da China e da Índia, bem como vários líderes da Ásia Central, das Caraíbas, da América Latina e de outras partes do mundo, já felicitaram Putin pela sua vitória esmagadora.

Demonstração de força

As Eleições russas foram além de tudo uma demonstração de força e de união nacional, pois ao contrário de outros países envolvidos em conflitos como Israel, França, EUA e Ucrânia seus líderes tendem a perder apoio popular é o que vemos nos EUA, em Israel e Ucrânia que cancelou suas eleições previstas para março através de um prolongamento da lei marcial devido ao conflito Rússia-Ucrânia.