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    1 year ago

    Que bom que não se precisa de mais do que o manual “básico”, mas o artigo denota defeitos do GURPS: não ser de forma livre, ao ter tantas coisas pré definidas em minuciosidades, foco em realismo em vez de armar a trama de uma história interessante ou fazer os jogadores se sentirem adentrados em um filme/série/livro de ficção, e a ajudar o mestre a narrar facilmente, e um livro formatado de tal forma, e/ou cálculo de pontos tão imprevisíveis, que atrapalha o leitor a ler e a fazer uma ficha rápida.

    O GURPS que mais interessei foi o Ultra Lite; ele é muito melhor se comparado com o GURPS, mas quando comparo com outros RPGs, muitas vezes soa supérfluo por, apesar de ser simples, não trazer muito de único. Um RPG que traz muito melhor, criado pelo mesmo cara que fez GURPS, é o Fudge, que é de forma livre, e permite ser muito mais facilmente modificado, ainda se baseando em perícias e pontos

    Sobre o artigo em si, muito dele espera que o autor já saiba do que se está falando, porém parece que a intenção de quem escreveu é de informar. Outro problema é o jeito de se falar, que parece querer denotar entusiasmo, mas mostra algo que soa profundamente reativo, quase como se debatendo² com o leitor por querer traçar o misticismo e qualidades do sistema, quase como se o leitor tivesse afirmado algo. Soa ecoante, querendo bater num cavalo morto, a diferença é que o cavalo não existe ou não é apresentado.

    * toda afirmação é uma afirmação de opinião, isto é, uma noção de percepção da pessoa a qual fala. Acho desnecessário dizer, claro, que o que digo são
    ² -> em ambos os sentidos.