Proibir imagens acho exagero. No geral, aqui é mais tranquilo do que nas outras redes, mas com mais adoção popular, a tendência seria de que novos projetos surjam, e você poderia sugerir suas ideias ou até participar do desenvolvimento de alguma nova rede pro fediverso
Por enquanto, minha sugestão é ficar por aqui e recomendar pea mais pessoas.
Tá sem computador nenhum, ou sem um com hardware suficiente? Porque esse jogo deve rodar meio que em qualquer máquina moderadamente recente. Talvez você esteja subestimando sua máquina.
Me fez lembrar aquelas iniciativas de terapia pra extremistas políticos lá dos eua. Já viu?
Particularmente, gosto da padrão. Não acho ser ruim de usae e nem feia, e acho ser bem leve e roda em qualquer hardware mais barato, o que acaba sendo algo mais inclusivo, mas se a photon atrair mais gente pelo visual, não vejo muito problema se a outra opção for mantida disponível.
Mas uma curiosidade: o photon carrega as imagens e postagens automaticamente. Isso não acabaria gerando mais demanda pro servidor se virar a padrão? Dá pra aguentar de boa?
Adoro o conceito de pwa, mas nunca funcionam bem nos meus aparelhos :(
Game-changing, if legit.
Fodasso, if confirmado.
Comentei ali os pensamentos malucos
>.< Lá vai então, bem resumido porque ando muito sem tmepo
Basicamente, percebo que praticamente em toda transação econômica brasileira há um percentual de dinheiro indo pra fora do país, desde a produção e transporte, ao consumo final, e até mesmo nas transações invisíveis, geramente na internet. Por exemplo, quase todo nosso varejo online é feito por empresas estrangeiras, usamos cartões de crédito, compramos marcas estrangeiras até de coisas simplíssimas de produzir e nos desindustrializamos totalmente, trouxemos franquias de fora pra levar nosso dinheiro até mesmo no comércio físico, e usamos a maioria dos serviços na internet que lucram com publicidade a partir de sistemas de empresas tambem estrangeiras ( ou seja, empresas daqui pagando por publicidade a empresas de fora a cada acesso nosso).
Com isso, creio que construímos uma economia que, a grosso modo, leva mais dinheiro pra fora do que pra dentro. A minha hipótese é que nesse sistema, quanto mais nossa economia acelera, mais dinheiro via embora. É como uma máquina hidráulica com um vazamento e sem reposição. Uma hora vai vazar tanto que a máquina não vai conseguir mais funcionar direito. Isso explicaria por que vemos tantas notícias com informações positivas sobre desempenho econômico brasileiro, mas não sentimos quase nada disso no nosso dia a dia, pois quanto mais ela acelera, mais vaza e menos fica em circulação. Têm-se culpado as bets por isso, mas acho que a questão vai muito além das bets e esse é só um agravante (e bota agravante nisso) que chamou a atenção pro problema e está recebendo toda a culpa.
E esse kung fury 2 que nunca sai?
Erro pra cima justamente no dia em que trump ganhou? Que coisa mais suspeita…
Tinham é que meter logo o pix parcelado e a gente despachar todas essas empresas de cartão de crédito do país, que ficam pegando 1 a 4% de cada venda do nosso varejo e levando pra fora.
Tanto se fala das bets levando dinheiro nosso pra fora, mas me pergunto o quanto empresas de cartão já carregaram em todo esse tempo.
Eu diria mais, mas não quero fazer textão e deixar que pensem que sou doido.
P.S.: se pareceu que falei mal da notícia, pelo contrário, achei ótimo e que venha mais!
Aproveitando o contexto, faço uma pergunta a alguém que é especialista, @tea_pot_tinhas@lemmy.eco.br
Seria essa invenção uma que já vem com patente?
Aqueles bancos compridos e ruins de sentar em lanchonetes pra gente ficar o mínimo de tempo possível também seria isso?
Pensei que a piada fosse outra. Fiquei desapontado.
Foi condenada a tirar do ar as publicações? É isso mesmo, ou li mal esse negócio?
Sim, a galera vai cobrar 50tão pra rodar o script do massgravel e tá tudo certo. Isso é, se depois do fim do suporte algo deixar de funcionar, porque senão, nem pra isso vai ter demanda.
Sim e não.
Sim, porque tecnicamente, é possível.
Não, porque do modo como as coisas vão, não vai acontecer.
Um dos grandes trunfos do capitalismo moderno é o consumismo extremo. Todo nosso modo de vida hoje é moldado por e para o consumismo e nos distanciamos do mundo real pra viver num mundo completamente artificial, dentro de uma bolha de consumo. Definimos o que é uma vida boa e ruim, direta ou indiretamente, com base no padrão de consumo, definimos nossos objetivos de vida baseado no consumo, nos sentimos felizes quando consumimos, idolatramos marcas e propriedades intelectuais como se fossem ídolos. Hoje, sequer temos a capacidade de compreender como seria uma vida sem consumo. Existir é consumir.
E daí vem duas questões principais: primeiramente, que o consumo traz um conforto imediato, e ninguém quer abandonar esse conforto. A vida é muito ruim pra se privar de um pequeno momento de bem-estar, não é? E uma revolução significa sacrificar todos nossos pequenos confortos por uma causa maior a longo prazo, e ninguém quer isso de verdade. O capitalismo “entende” isso muito bem e está a todo momento nos bombardeando de pequenos mimos, sem parar, pra nos manter nesse estado de inércia consumista. A outra questão é que a vida dentro de uma sociedade pós revolução seria uma vida sem o consumismo e como toda nossa vida é voltada para o consumo, a realidade é que as pessoas não querem isso. Até mesmo boa parte da galera militante, quando tem o consumismo internalizado confrontado, acaba cedendo para o lado das grandes marcas e dos seus pequenos confortos. Agem e pensam como se fosse possível fazer uma revolução sem abandonar o modo de vida consumista, e não é. Sem destruir a cultura de consumo, não tem como destruir o capitalismo tardio, e a ideia de revolução não vai passar de um escapismo mental.
Nossas esquerdas têm muitos pontos de convergência e divergência, mas ainda não vi nenhuma que coloca o nosso sistema de consumo como a maior ameaça a ser combatida. Pouca gente sequer aborda essa questão. A meu ver, a única maneira de combater o capitalismo, na proporção que atingiu, seria o enfraquecendo pouco a pouco, por meio da quebra organizada do nosso padrão de consumo e combate ao culto às marcas, enquanto organizando e fortalecendo trabalhadores, deixando que o sistema entrasse em crise, para então combater um capitalismo enfraquecido, com uma classe trabalhadora fortalecida. E ainda assim, seria desafiador.
Por isso que digo com muita certeza que enquanto formos psicologicamente dependentes do consumo que o capitalismo nos proporciona, não haverá revolução.