Pai do 🐯 Meme, o Gato

👨‍💻 e analista de TI engajado com Software Livre, questão de liberdade.

Ambas fotos do Meme, um gato bicolor tipo “frajolinha”. Tem corpo, patas, pescoço e focinho brancos, com máscara, capa e rabo pretos. É visto de costas no banner e boca aberta no avatar.

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  • Uso com sucesso há bastante tempo, pessoal e profissionalmente, arquivos do formato KeePass, geridos, no meu caso, com os programas KeePassXC no PC + extensão para navegador, e KeePassDX na tornozeleira eletrônica de bolso (celular). Faço o sincronismo entre todos os dispositivos com Syncthing. O resultado é uma excelente solução com segurança autogerida: sem depender de fornecedores únicos, estruturas de terceiros, 100% software livre, garantindo sua continuidade.

    No ambiente desktop, sugiro estabelecer um atalho, p. ex. Ctrl+Alt+K, para abrir rapidamente o KeePassXC que, com alguns ajustes em definições, torna o fluxo bem produtivo.





  • O mais importante para o Grande Irmão não é nem seu IP e sim seu histórico de buscas, com cookies etc, para estabelecer seu perfil de consumo, podendo lucrar com isso direcionando publicidade. Então, em vez de permitir com que serviços totalmente baseados em software privativo de liberdade coletem diretamente esses dados, o metabuscador pode trazer resultados de vários ao mesmo tempo, e teria ainda como configurá-lo como preferisse, portanto já teria diversas vantagens ao executar o SearXNG na própria máquina. Contudo, a indicação na realidade é para caso tenha um servidor em que auto-hospeda alguns serviços, podendo adicionar o SearXNG, que fica interessante, para si mesmo, ou abrir para quem quiser (nesse caso, por favor nos inclua!)

    Também, já estão disponíveis várias instâncias do SearXNG abertas para uso. Há até um serviço que redireciona cada busca para uma instância aleatória.

    Utilizo alguma delas há um bom tempo e, como reúne buscas de diversas fontes, é muito melhor que o próprio Grande Irmão ou qualquer outro mecanismo concorrente direto deste isoladamente. Recomendo fortemente.


  • O mais importante para o Grande Irmão não é nem seu IP e sim seu histórico de buscas, com cookies etc, para estabelecer seu perfil de consumo, podendo lucrar com isso direcionando publicidade. Então, em vez de permitir com que serviços totalmente baseados em software privativo de liberdade coletem diretamente esses dados, o metabuscador pode trazer resultados de vários ao mesmo tempo, e teria ainda como configurá-lo como preferisse, portanto já teria diversas vantagens ao executar o SearXNG na própria máquina. Contudo, a indicação na realidade é para caso tenha um servidor em que auto-hospeda alguns serviços, podendo adicionar o SearXNG, que fica interessante, para si mesmo, ou abrir para quem quiser (nesse caso, por favor nos inclua!)

    Também, já estão disponíveis várias instâncias do SearXNG abertas para uso. Há até um serviço muito legal que redireciona cada busca para uma instância aleatória.

    Utilizo alguma delas há um bom tempo e, como reúne buscas de diversas fontes, é muito melhor que o próprio Grande Irmão ou qualquer outro mecanismo concorrente direto deste isoladamente. Recomendo fortemente.




















  • Daltux@forum.ayom.mediaMtoFediversoThread interessante sobre soberania digital
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    10 months ago

    Até o governo Dilma Rousseff, essa política pelo menos existia e tinha algum efeito, ainda que infelizmente levada em “banho-maria”. Instruções Normativas que regiam a contratação de serviços de TI faziam com que se cobrasse alguma justificativa, ainda que rasa, para implantação de software privativo de liberdade. Porém, depois do golpe, isso desandou de vez. Software privativo voltou a dominar os órgãos públicos, sem qualquer pudor por gestores, apoiados por muitos profissionais da área. E é um tanto raro um sistema desenvolvido pelos entes públicos ser apropriadamente publicado como software livre.

    Acho um mistério como aqueles ocupantes da Esplanada, ainda no início da Pandemia, elaboraram uma Medida Provisória, a seguir convertida em lei, que ampliou o uso de assinaturas eletrônicas e, por fim, determinou que todos os sistemas de informação e comunicação desenvolvidos pelo serviço público, como regra geral, passassem a ter licença de “código aberto”, garantindo liberdades para todos os órgãos da própria administração pública (Lei 14.063/2020, art. 16).

    Ainda não sendo o ideal, mesmo assim, infelizmente, é daquelas coisas que existem no Brasil: lei que “não pega”. Pelo menos até o momento, aparentemente tal dispositivo tem sido ignorado, já que muitos órgãos resistem a liberar devidamente o código-fonte a outros, e os que recebem passariam a ter total liberdade inclusive de redistribuir para quem quisessem, inclusive ao público mesmo, e assim por diante, o que também não vemos acontecer. A lei não especifica exatamente qual licença se aplica, mas afirma que deve ser “permitida a sua utilização, cópia, alteração e distribuição sem restrições”.

    Precisamos alcançar o Ministério Público e tribunais de contas, principalmente na esfera federal, para conscientização de seus membros da importância do tema para cobrarem os órgãos a cumprirem no mínimo essa lei que já vigora há alguns anos, com ações civis públicas, se necessário.