Se [Fabiano] aprendesse qualquer coisa, necessitaria aprender mais, e nunca ficaria satisfeito.

Hans Asperger was a Nazi collaborator.

I had a great idea, what if we tried to do science, but with data??

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Cake day: June 9th, 2023

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  • Não vejo porque uma moeda “auto-regulada” seria mais democrática do que uma regulada por um estado socialista, que por definição defende os interesses do proletariado.

    E eu ainda não vi nenhuma evidência de que criptomoedas podem ser estáveis e realmente usáveis como moedas.

    Mas aí entra minha pergunta: porque que criptomoedas seriam melhores que dinheiro regulado por um banco central socialista ou ideias mais complexas como vale-trabalho? Qual o problema da classe trabalhadora que elas solucionam?





  • Que a reação da mídia burguesa seja mais um lembrete pra todos os lulistas/petistas mais esquecidos ou pra direita que nenhum desses jornais são seus (ou nossos) aliados.

    Não sei o que é mais assustador, o quão rápido esses parasitas do hemisfério norte (CNN, BBC, DW) colonizaram nosso ecossistema de notícias, ou o quão indistiguíveis os nossos lambe-botas nacionais (Globo, Record, Folha) são desses invasores.

    Se você quer uma experiência, busque “lula Israel” no YouTube e tente achar um resultado de qualquer cidadão brasileiro e não de uma corporação.









  • Getting into academia in Brazil is arguably way easier than in the USA or other Global North countries (for foreigners) because our public universities are free and the competition is not too tight. We have a national test for computer science master’s programmes, kinda like ENEM. Here.

    But academia is its own particular brand of hell no matter which country you’re in, so if you’re thinking about it first try and get through most of the course with good grades (for selection programmes) and consider doing a Master’s before getting set on a doctorate programme.

    If you do an undergraduate, a master’s and a doctoral degree back to back, assuming nothing goes wrong, you’ll be stuck in academia for at least 10 years of your life, and that’s not an easy decision to make.

    There are possibly also undergraduate research assistant positions in your college, so you could check those out to see if the research lifestyle is right for you.

    Since you’re young, if you focus your interests on areas that are commercially interesting for open source projects (like the aforementioned Pine, or low-level systems that corporations depend on but can’t be bothered to develop), it’s possible you could end up working in the area. But along the way you’ll have to work on lots of non-free software jobs in order to survive, but also just to learn how to become a better professional.

    This is just the way it is right now. It’s not a moral failure to engage with capitalism while living under it.

    BTW, I’d advise you not to post too much identifying information on internet forums. You never know what kind of person might find it, and once it’s on the web it can be really hard to erase it.


  • There’s a lot of work to be had doing maintenance and training in FOSS software rather than developing. It’s not as glamorous, but it’s of equal if not greater importance, since those using FOSS often need it due to low budgets (and therefore can’t always expect highly trained employees).

    But the bad news is that your bio says you’re Brazilian, and the FOSS scene has been really bad in Brazil since Temer. Government has cut a lot of investment in developing national open source software, and even critical government bodies like the Receita Federal (IRS-equivalent for english-speakers) are now back to being fully reliant on windows licenses.

    I’ve even heard that national banks want to migrate their ATM systems and networks to Microsoft systems, and they use shitty software like Teams for “”“security reasons”“”.

    We’re in a bad state, but if you want to work on FOSS, you should try to think small. Social Assistance centres, small firms, maybe even research, that sort of thing.

    But in the end, free software is free infrastructure, so don’t be surprised when you see big techs funding what’s supposed to be their antithesis if it marginally reduces their internal costs.



  • Certo, mas como atingimos isso?

    Mas elaborando na imagem, eu descrevi alguns métodos no comentário original. Com certeza não é na base de deixar a democracia menos direta.

    Existem diversos artigos questionando se a democracia não seria melhor representada por sorteio

    Existem diversas linguagens de programação chamadas esolangs. Ser esotérico não depende de ter acadêmicos falando sobre, depende de ter histórico de uso. E sorteio pra eleger cargos políticos não tem histórico de uso no mundo todo.

    Só é usado pra fazer funções que ninguém quer, tipo ser júri ou convocação militar. E o outro sistema de partidos é tão confuso que é pedir pra ser burlado.


  • Eu uso “rico” como “quem detém riqueza” porque poder econômico pode facilmente se tornar poder político e militar. Só notar o como não importa o presidente nessa “democracia” nossa, sempre tem um latifundiário no ministério da agricultura, bancada ruralista mandando no congresso, cartéis televisivos controlando a narrativa política, e a lista não acaba, com o exército convenientemente apoiando tudo isso, já que o alto escalão vai sair ganhando.

    Pela lógica aí, uma monarquia absoluta que é “entendida” e “respeitada” pela população é democrática. Na minha visão, o melhor sistema democrático é o que o age de acordo com os interesses da classe majoritária, não da classe dominante, e que não tolera ser burlado ou sabotado por bilionários oportunistas.

    Isso não se resolve só trocando voto direto (que por sinal já foi um grande avanço no Brasil) por algum outro sistema esotérico de votos.


  • Cada estado brasileiro tem direito a 10 vagas no Congresso Nacional

    Sergipe stronk. Nosso país não é uma federação de países, não precisamos do conceito de “direitos dos estados” aqui.

    Eu ia continuar criticando as ideias uma a uma, mas a resposta correta mesmo é que a pergunta tá errada. Democracia não é só o sistema de voto e como você coloca os cara pra governar no papel, mas o processo de garantir que vozes determinadas sejam ouvidas. No nosso caso, as vozes ouvidas são as dos grandes meios de comunicações, jornais liberais, dos latifundios e outras camadas ricas da população, e na hora de votar já tá decidido quem ganha por quem teve maior capilaridade na sociedade.

    Tentar resolver a falta de democracia na base de mudar o sistema eleitoral, sem mudar o sistema de dominação e controle socio-economico, é tipo morador de rua tentar parar de passar fome virando vegano. O que de qualquer um desses dois métodos impede a intervenção das empresas de televisão em quem vai nos debates, da máquina de calúnias contra candidatos de esquerda, e da parceria entre bilinários lideres de cultos evangelicos utilizando as suas plataformas para demonizar a oposição? Isso aí é enxugar gelo, ainda mais que as duas ideias envolvem reduzir a participação da população trabalhadora na política em sistemas ainda mais obfuscados.

    Na minha visão, a solução é uma participação democrática ainda maior da população (eu diria até “alguma participação”). Sindicatos tendo direito de voto em propostas de lei que envolvem eles, organizações de bairro podendo barrar decisões das prefeituras, plebiscitos para ratificar decisões grandes como reformas de direitos ou previdência. E não só isso, mas democracia em outros ambientes que geralmente não são tidos como políticos, trabalhador poder fazer impeachment no chefe, consulta aos alunos em decisões de faculdades e escolas. E também vai precisar de uma supressão da habilidade de quem é rico burlar isso tudo aí, mas aí vão dizer que é autoritário.

    Não entendo essa mania de brasileiro de tentar solucionar o problema de rico mandando no governo sem tirar os rico do governo.

    Só vou pontuar mais uma coisa:

    Entretanto esse modelo tem, há décadas, se mostrado falho, pois os mesmos representantes sempre se reelegem ou revezam as eleições.

    Não vejo como isso aqui é uma falha, muito menos o maior problema da situação atual pra justificar mudanças tão drásticas. Qual o benefício de rotatividade das pessoas no poder, principalmente em casos onde a população está satisfeita com o trabalho? Compare esse “problema” com o problema de constante ruptura institucional em uma porta giratória de governos e ideologias.