As distribuições imutáveis são melhores em relação à estabilidade, uma vez que a base do sistema operacional é imutável e recebe atualizações atômicas. Entretanto, devido a essa dificuldade de mexer na base do sistema, se torna mais difícil fazer alguns trabalhos, sobretudo de programação.
Acredito que as melhores aplicações para distribuições imutáveis são em servidores, em instalações OEM ou para o usuário sem muito conhecimento Linux, que vai usar o PC só para acessar a internet e ver vídeos. No caso de instalação OEM eu vejo uma vantagem enorme, pois o OEM instala uma distribuição imutável, o usuário que receber esse notebook dificilmente vai quebrar alguma coisa e é muito fácil dar manutenção/assistência remota para essas distribuições.
Agora, para programadores, usuários avançados ou instalações que necessitam de muita customização, as distribuições imutáveis vão acabar se tornando uma barreira, exigindo muito tempo e workaround para fazer algo que você conseguiria fazer em 5 minutos em uma distribuição não imutável, como por exemplo o Arch Linux.
Bom, essa são as vantagens e desvantagens que eu observo.
Eu, particularmente, não uso distribuições imutáveis porque eu gosto muito do modelo rolling release, mas entendo que para um usuário final com menos conhecimento que eu o modelo imutável talvez seja o ideal.
E se houvesse uma forma de mudar o kernel da distro imutável? Parece que o nixos admite update direto da iso. Se você alterar diretamente a iso talvez consiga editar o kernel
Toda distro imutável permite alterar o core do sistema. A questão é que geralmente é algo que exige conhecimento para fazer isso e há muitas barreiras. O NixOS, por exemplo, só permite que você altere o core do sistema se você der autorização para editar e reiniciar o computador, entrando em modo de edição. Daí depois que você reiniciar novamente, retorna à imutável. No Vanilla OS você precisa rodar um comando desabilitando manualmente a imutabilidade, para daí conseguir mudar o sistema.
Mas tanto no NixOS quanto no Vanilla OS, dois exemplos de distros imutáveis, desabilitar a imutabilidade se torna algo completamente desnecessário. No NixOS porque você cria seu sistema e nas configurações do sistema através de um arquivo específico do NixOS. No Vanilla OS porque eles usam containers através do podman, que permite você rodar qualquer gerenciador de pacotes do linux (pacman, apt, dnf, zypper, etc), e dos Flatpaks para tudo, o que é muito interessante.
Desabilitar a imutabilidade desses sistemas é possível, mas exige conhecimento técnico mais avançado e é completamente desaconselhável.
As distribuições imutáveis são melhores em relação à estabilidade, uma vez que a base do sistema operacional é imutável e recebe atualizações atômicas. Entretanto, devido a essa dificuldade de mexer na base do sistema, se torna mais difícil fazer alguns trabalhos, sobretudo de programação.
Acredito que as melhores aplicações para distribuições imutáveis são em servidores, em instalações OEM ou para o usuário sem muito conhecimento Linux, que vai usar o PC só para acessar a internet e ver vídeos. No caso de instalação OEM eu vejo uma vantagem enorme, pois o OEM instala uma distribuição imutável, o usuário que receber esse notebook dificilmente vai quebrar alguma coisa e é muito fácil dar manutenção/assistência remota para essas distribuições.
Agora, para programadores, usuários avançados ou instalações que necessitam de muita customização, as distribuições imutáveis vão acabar se tornando uma barreira, exigindo muito tempo e workaround para fazer algo que você conseguiria fazer em 5 minutos em uma distribuição não imutável, como por exemplo o Arch Linux.
Bom, essa são as vantagens e desvantagens que eu observo.
Eu, particularmente, não uso distribuições imutáveis porque eu gosto muito do modelo rolling release, mas entendo que para um usuário final com menos conhecimento que eu o modelo imutável talvez seja o ideal.
E se houvesse uma forma de mudar o kernel da distro imutável? Parece que o nixos admite update direto da iso. Se você alterar diretamente a iso talvez consiga editar o kernel
Não entendi sua dúvida. Qual é a questão do kernel?
Desculpe, kernel não, eu quis dizer “core”, que inclui o kernel
No caso, estou falando da parte “imutável” da distro.
Pelo que andei olhando, o nixos permite alterar de uma maneira relativamente fácil.
Toda distro imutável permite alterar o core do sistema. A questão é que geralmente é algo que exige conhecimento para fazer isso e há muitas barreiras. O NixOS, por exemplo, só permite que você altere o core do sistema se você der autorização para editar e reiniciar o computador, entrando em modo de edição. Daí depois que você reiniciar novamente, retorna à imutável. No Vanilla OS você precisa rodar um comando desabilitando manualmente a imutabilidade, para daí conseguir mudar o sistema.
Mas tanto no NixOS quanto no Vanilla OS, dois exemplos de distros imutáveis, desabilitar a imutabilidade se torna algo completamente desnecessário. No NixOS porque você cria seu sistema e nas configurações do sistema através de um arquivo específico do NixOS. No Vanilla OS porque eles usam containers através do podman, que permite você rodar qualquer gerenciador de pacotes do linux (pacman, apt, dnf, zypper, etc), e dos Flatpaks para tudo, o que é muito interessante.
Desabilitar a imutabilidade desses sistemas é possível, mas exige conhecimento técnico mais avançado e é completamente desaconselhável.